Cidades mais caras do mundo: para viajar e viver

Hong Kong é uma das cidades mais caras do mundo tanto para se viver quanto para visitar. No entanto, vale esclarecer que é uma cidade mais cara para viver do que para fazer turismo.

Ela conta com altos custos de moradia, alimentação e transporte. Um apartamento de 1 quarto no centro custa entre HK$ 20.000 e 30.000 por mês (aproximadamente US$ 2.550–3.800). Por sua vez, o salário líquido médio gira em torno de HK$ 23.800 (cerca de US$ 3.070) mensais, portanto, o equilíbrio entre gastos e renda depende muito do tipo de moradia e do estilo de vida. Para residentes, Hong Kong é a cidade mais cara para expatriados, segundo a Mercer 2024, liderando o ranking global.

No caso dos turistas, o custo depende muito do estilo de viagem. Embora possa ser caro se você escolher hospedagem no centro e usar táxis, há muitas opções econômicas disponíveis, como a comida local, transporte público ou atrações gratuitas.

Singapura se caracteriza por ser uma cidade eficiente, mas cara. Segundo o relatório da Mercer 2024, ocupa o segundo lugar entre as cidades mais caras para expatriados, logo atrás de Hong Kong, devido aos seus preços elevados de moradia, transporte e bens de consumo.

Para se viver, Singapura é extremamente onerosa: a moradia e os serviços têm preços altos, e muitas famílias sentem pressão financeira mesmo com salários medianos. De fato, nas eleições de 3 de maio de 2025, o aumento do custo de vida – especialmente de aluguel, saúde e alimentação – foi um dos eixos centrais do debate político, uma vez que inúmeros lares enfrentam salários que não cobrem as despesas básicas.

Para visitar, por outro lado, oferece opções para todos os orçamentos. Se você escolher albergues, os hawker centres (barracas de comida local) e o transporte público, Singapura pode ser muito acessível. Mas se optar por um estilo de viagem intermediário ou luxuoso, os gastos aumentam rapidamente.

Zurique é uma das cidades mais caras do mundo tanto para morar quanto para visitar em 2025. Embora conte com salários elevados, a moradia, os seguros e a alimentação também são extremamente custosos.

A cidade suíça lidera os índices da Mercer e da EIU como a cidade mais cara do país europeu, junto com Genebra. A moradia representa a maior despesa, absorvendo aproximadamente 40% do orçamento mensal. No entanto, os altos salários e a excelente qualidade dos serviços ajudam a compensar o impacto dos preços. O transporte é de primeira classe: eficiente, pontual e muito valorizado por residentes e visitantes.

Genebra é geralmente a segunda cidade mais cara da Suíça, atrás de Zurique. Combina altos custos de moradia e vida cotidiana com um nível de vida e serviços extraordinários. É aconselhável considerar mudar-se para cidades próximas ou dividir um apartamento, reutilizar seguros e transporte, além de usar subsídios cantonais.

E se você for viajar ou visitar a cidade, procure hospedagem que inclua o Geneva Transport Card. Use o Geneva Pass e opte por comida de rua, aproveitando também as atrações gratuitas.

Uma cidade muito cara tanto para residentes quanto para turistas, Nova York apresenta custos de moradia e serviços muito elevados, especialmente em Manhattan. Um quarto em Manhattan custa US$ 4.625 por mês (novo recorde em junho de 2025). Os aluguéis representam entre 40% e 60% da renda líquida, o que provoca uma crise de acessibilidade.

A cidade está entre as mais caras do mundo, quase no mesmo nível de Genebra ou Zurique. Para economizar como turista, use MetroCard/OMNY, CitiBike ou balsa gratuita, procure ofertas da Broadway no TKTS/TodayTix e aproveite museus com entrada gratuita ou por contribuição sugerida.

Veneza é uma cidade quase exclusiva para o turismo, sendo a maior despesa com hospedagem e transporte. Aconselha-se viajar na entressafra ou baixa temporada para evitar os picos de preços. Durante a baixa temporada (de novembro a março), as hospedagens podem ficar entre 10% a 30% mais baratas, há menos multidão e a cidade pode ser apreciada com mais calma, embora exista o risco de "acqua alta" (inundações temporárias).

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Localizada na Califórnia, nos Estados Unidos, esta é uma das cidades que possui um alto custo tanto para viver quanto para viajar. É uma cidade menos visitada que NY, mas com custos similares. Viver em São Francisco implica destinar entre 40%-60% da renda líquida ao aluguel, uma situação similar à de Nova York ou Boston em termos de acessibilidade.

Uma cidade considerada capital financeira e cultural, e também uma das mais caras. Apresenta um alto custo com aluguel, transporte público e alimentação. Segundo a Mercer, Londres se mantém entre as 10 cidades mais caras para expatriados devido ao elevado preço da moradia e dos serviços. Alugar um estúdio ou apartamento de um quarto em áreas centrais custa entre £ 1.200 e £ 2.000 por mês. No entanto, visitá-la pode se adaptar a diferentes orçamentos, dependendo do tipo de hospedagem e atividades escolhidas.

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Uma cidade emblemática pelo seu luxo, mas que também oferece oportunidades de estilo de vida mais acessíveis, dependendo do perfil de cada um. Conta com hotéis cinco estrelas e experiências exclusivas que elevam o preço tanto para morar quanto para viajar.

Uma cidade com uma alta qualidade de vida, embora com impostos, serviços e moradia muito elevados. É uma cidade cara, mas cheia de charme, ideal para diferentes tipos de viajantes.

Viver em Copenhague implica destinar uma boa parte do salário ao aluguel, embora as políticas de proteção e bem-estar social compensem esses gastos. É possível visitá-la com orçamentos muito variados, desde aproximadamente € 60 por dia até mais de € 600, dependendo do estilo de viagem.

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